Mantenha a Calma:

• Fique calmo e fale com uma voz suave e tranquilizadora.

• Evite gritar ou usar um tom de voz severo, pois isso pode agravar a crise.

Garanta a Segurança:

• Remova objetos que possam ser perigosos.

• Se a pessoa estiver em um lugar público, tente movê-la para um local mais tranquilo e seguro.

Reduza os Estímulos:

• Diminua a luz, som e outros estímulos sensoriais que possam estar sobrecarregando a pessoa.

• Evite aglomerações e locais com muita movimentação.

Use Comunicação Não Verbal:

• Use gestos calmantes e linguagem corporal relaxada.

• Se a pessoa usa dispositivos de comunicação alternativa (como cartões de comunicação ou tablets), ofereça-os.

Ofereça Espaço e Tempo:

• Dê à pessoa espaço suficiente para se acalmar, sem pressioná-la.

• Respeite o tempo necessário para que ela se recupere.

Utilize Técnicas de Pressão Profunda:

• Algumas pessoas com autismo acham confortante a pressão profunda, como um abraço apertado. No entanto, pergunte ou observe antes de tentar, pois nem todos respondem bem a isso.

Mantenha uma Rotina Consistente:

• Se possível, siga uma rotina conhecida, pois mudanças inesperadas podem ser desencadeadoras de crises.

Ofereça um Objeto de Conforto:

• Dê à pessoa um objeto familiar que possa proporcionar conforto, como um brinquedo ou cobertor favorito.

Fale Pouco e Claramente:

• Use frases curtas e claras para comunicar o que está acontecendo e o que você precisa que a pessoa faça.

• Evite longas explicações e perguntas complexas.

Peça Ajuda, se Necessário:

• Se você não conseguir controlar a situação, peça ajuda de um profissional ou ligue para um serviço de emergência, informando que se trata de uma pessoa com autismo.

Após a Crise, Refletir e Planejar:

• Quando a crise passar, converse com a pessoa (se possível) ou com seus cuidadores para entender melhor os gatilhos e como evitá-los no futuro.

• Desenvolva um plano de ação para crises futuras, incluindo técnicas que funcionam bem e aquelas que devem ser evitadas.

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Cada pessoa com autismo é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. É importante conhecer a pessoa e suas necessidades específicas para oferecer a melhor ajuda possível durante uma crise.